quarta-feira, 17 de abril de 2024

“Não recusemos a obrigação de viver”

 

Opus Dei
Textos de São Josemaria
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Ficaste muito sério ao escutar-me: - Aceito a morte quando Ele quiser, como Ele quiser e onde Ele quiser; e ao mesmo tempo penso que é “um comodismo” morrer cedo, porque temos que desejar trabalhar muitos anos para Ele e, por Ele, a serviço dos outros. (Forja, 1039)

Eu vos livrarei do cativeiro, estejais onde estiverdes. Livramo-nos da escravidão pela oração: sabemo-nos livres, voando num epitalâmio de alma apaixonada, num cântico de amor, que nos impele a não desejar afastar-nos de Deus. Um novo modo de andar na terra, um modo divino, sobrenatural, maravilhoso. Recordando tantos escritores castelhanos quinhentistas, talvez nos agrade saborear isto por nossa conta: Vivo porque não vivo; é Cristo que vive em mim!

Aceita-se com gosto a necessidade de trabalhar neste mundo durante muitos anos, porque Jesus tem poucos amigos cá em baixo. Não recusemos a obrigação de viver, de gastar-nos - bem espremidos - a serviço de Deus e da Igreja. Desta maneira, em liberdade: in libertatem gloriae filiorum Dei, qua libertate Christus nos liberavit; com a liberdade dos filhos de Deus, que Jesus Cristo nos conquistou morrendo sobre o madeiro da Cruz.

É possível que, já desde o princípio, se levantem grandes nuvens de pó e que, ao mesmo tempo, os inimigos da nossa santificação empreguem uma técnica tão veemente e tão bem orquestrada de terrorismo psicológico - de abuso de poder -, que arrastem na sua absurda direção mesmo aqueles que durante muito tempo mantinham outra conduta mais lógica e reta. E, embora essa voz soe a sino rachado, que não foi fundido com bom metal e é bem diferente dos assobios do pastor, desse modo aviltam a palavra, que é um dos dons mais preciosos que o homem recebeu de Deus, dádiva belíssima para manifestar altos pensamentos de amor e de amizade ao Senhor e às suas criaturas; a tal ponto que se chega a entender por que São Tiago diz da língua que ela é um mundo inteiro de malícia, tantos são os males que pode causar: mentiras, detrações, desonras, embustes, insultos, murmurações tortuosas. (Amigos de Deus, nn. 297-298)

terça-feira, 16 de abril de 2024

“Amemos a direção espiritual!”

 

Opus Dei
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Abriste sinceramente o coração ao teu Diretor, falando na presença de Deus..., e foi maravilhoso verificar como tu sozinho ias encontrando resposta adequada às tuas tentativas de evasão. Amemos a direção espiritual! (Sulco, 152)

Conheceis de sobra as obrigações do vosso caminho de cristãos, que vos conduzirão sem pausa à santidade; estais também precavidos contra as dificuldades, praticamente contra todas, porque se vislumbram já desde os começos do caminho. Agora insisto em que vos deixeis ajudar, guiar, por um diretor de almas a quem confieis todas as vossas aspirações santas e os problemas cotidianos que possam afetar a vida interior, os descalabros que possais sofrer e as vitórias.

Nessa direção espiritual, mostrai-vos sempre muito sinceros; não vos façais nenhuma concessão sem dizê-lo; abri por completo a vossa alma, sem medos nem vergonhas. Olhai que, de outro modo, esse caminho tão plano e fácil de andar se complica, e o que a princípio não era nada acaba por converter-se em nó que asfixia. (...)

Lembramo-nos do conto do cigano que foi confessar-se? Não passa de um conto, de uma historieta jocosa, porque da confissão não se fala nunca, além de que estimo muito os ciganos. Pobrezinho! Estava verdadeiramente arrependido: Padre, acuso-me de ter roubado uma corda... - pouca coisa, não é verdade? - e detrás havia uma mula, e detrás outra corda... e outra mula... E assim até vinte. Meus filhos, o mesmo se passa no nosso comportamento: mal cedemos a corda, vem o resto, vem uma arreata de más inclinações, de misérias que aviltam e envergonham. E outro tanto se passa na convivência: começa-se com um pequeno desaire e acaba-se vivendo de costas para o próximo, no meio da indiferença mais enregelante. (Amigos de Deus, 15)

Vamos experimentar a transformação em nossas vidas?

segunda-feira, 15 de abril de 2024

"Que a tua vida não seja uma vida estéril"

 

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Que a tua vida não seja uma vida estéril. - Sê útil. - Deixa rasto. - Ilumina com o resplendor da tua fé e do teu amor. Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. - E incendeia todos os caminhos da terra com o fogo de Cristo que levas no coração. (Caminho, 1)

Se admitisses a tentação de perguntar a ti mesmo: Quem me manda a mim meter-me nisto?, teria que responder-te: Quem te manda - quem te pede - é o próprio Cristo. A messe é grande, e os operários, poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a sua messe. Não concluas comodamente: Eu não sirvo para isso, para isso já há outros; essas tarefas me são estranhas. Não, para isso não há outros; se tu pudesses falar assim, todos poderiam dizer o mesmo. O pedido de Cristo dirige-se a todos e a cada um dos cristãos. Ninguém está dispensado, nem por razões de idade, nem de saúde, nem de ocupação. Não há desculpas de nenhum gênero. Ou produzimos frutos de apostolado ou a nossa fé será estéril.

E depois, quem foi que disse que, para falar de Cristo, para difundir a sua doutrina, é preciso fazer coisas esquisitas, estranhas? Faze a tua vida normal; trabalha onde estás, procurando cumprir os deveres do teu estado, acabar bem as tarefas da tua profissão ou do teu ofício, superando-te, melhorando dia a dia. Sê leal, compreensivo com os outros e exigente contigo mesmo. Sê mortificado e alegre. Esse será o teu apostolado. E sem saberes por quê, dada a tua pobre miséria, os que te rodeiam virão ter contigo e, numa conversa natural, simples - à saída do trabalho, numa reunião familiar, no ônibus, ao dar um passeio, em qualquer parte -, falareis de inquietações que existem na alma de todos, embora às vezes alguns não as queiram reconhecer: irão entendendo-as melhor quando começarem a procurar Deus a sério. (Amigos de Deus, 272-273)

Vamos estender nossas mãos aos necessitados?

domingo, 14 de abril de 2024

“Sejamos sempre selvagemente sinceros”

 

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Se o demônio mudo - de que nos fala o Evangelho - se mete na tua alma, põe tudo a perder. Mas se é expulso imediatamente, tudo corre bem, caminha-se feliz, tudo anda. - Propósito firme: “sinceridade selvagem” na direção espiritual, unida a uma delicada educação... E que essa sinceridade seja imediata. (Forja, 127)

Volto a afirmar que todos temos misérias. Mas as nossas misérias não nos deverão levar nunca a desentender-nos do Amor de Deus, mas acolher-nos a esse Amor, a meter-nos dentro dessa bondade divina, como os antigos guerreiros se metiam dentro da sua armadura: aquele Ecce ego, quia vocasti me - conta comigo, porque me chamaste - é a nossa defesa. Não devemos afastar-nos de Deus por termos descoberto as nossas fragilidades; temos que atacar as misérias, precisamente porque Deus confia em nós.

Como conseguiremos vencer essas ruindades? Insisto, porque é de importância capital: com humildade e com sinceridade na direção espiritual e no Sacramento da Penitência. Ide aos que orientam as vossas almas com o coração aberto; não o fecheis, porque se se introduz o demônio mudo, é muito difícil tirá-lo.

Perdoai a minha teima, mas julgo imprescindível que se grave a fogo nas vossas inteligências que a humildade e - sua consequência imediata - a sinceridade enfeixam os outros meios e se revelam como algo que estabelece as bases da eficácia para a vitória. Se o demônio mudo se introduz numa alma, deita tudo a perder; em contrapartida, se o expulsamos imediatamente, tudo corre bem, somos felizes, a vida desenvolve-se retamente. Sejamos sempre selvagemente sinceros, embora com prudente educação.

Quero que este ponto fique claro: não me preocupam tanto o coração e a carne como a soberba. Humildes. Quando pensardes que tendes toda a razão, não tendes razão nenhuma. Ide à direção espiritual com a alma aberta; não a fecheis, porque - repito - mete-se o demônio mudo, que é difícil de tirar.

Lembrai-vos daquele pobre endemoninhado que os discípulos não conseguiram libertar; só o Senhor lhe obteve a liberdade, com oração e jejum. Naquela ocasião, o Mestre fez três milagres: primeiro, que aquele homem ouvisse, porque quando nos domina o demônio mudo, a alma nega-se a ouvir; segundo, que falasse; e terceiro, que o diabo se fosse. (Amigos de Deus, nn. 187-188)

Homilia do 3º Domingo do Tempo Pascal

Festa de Nossa Senhora da Penha reúne mais de 2 milhões de devotos

 Festa Nossa Senhora da Penha - Vila Velha 

Durante os nove dias, mais de 50 missas foram celebradas e 11 romarias foram realizadas. A cada momento devocional, um trecho da música “ Pelas estradas da vida”, que serviu de inspiração para o tema deste ano - “Ó, vem conosco, vem caminhar”.
Adriana Rabelo - jornalista - Vila Velha

A Festa de Nossa Senhora da Penha, uma das maiores celebrações marianas do país, recebeu, neste ano, 2 milhões e 700 mil pessoas. Os festejos da Padroeira do estado do Espírito Santo, que completaram 454 anos, começaram em 31 de março, na cidade de Vila Velha, onde está localizado o Convento da Penha, e foram encerrados no dia 8 de abril. O local é administrado pela Província da Imaculada Conceição do Brasil, sob os cuidados dos frades franciscanos OFM.

Durante os nove dias, mais de 50 missas foram celebradas e 11 romarias foram realizadas. A cada momento devocional, um trecho da música “ Pelas estradas da vida”, que serviu de inspiração para o tema deste ano - “Ó, vem conosco, vem caminhar” -, foi a base das reflexões feitas pelos frades franciscanos.

Em um movimento da Igreja em saída, num ambiente de vivência sinodal, as romarias mobilizaram milhares de fiéis, que romperam obstáculos e caminharam até os braços de Nossa Senhora da Penha.

De acordo com o guardião do Convento, frei Djalmo Fuck, a Romaria dos Homens, bateu todos os recordes, chegando a 1 milhão e 200 mil pessoas. Foi a primeira vez que a romaria demorou uma hora a mais para chegar no Parque da Prainha, local que passou a ser o espaço principal das atividades religiosas e culturais nos últimos dias do evento.

Você ouve a Palavra do Senhor e a põe em prática?

sábado, 13 de abril de 2024

O Papa encontra crianças na Paróquia de São João Maria Vianney, em Roma

 

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Francisco inaugura a “Escola de Oração” na Paróquia de São Maria Vianney, no bairro Borghesiana, com as crianças que se preparam para a Primeira Comunhão no Ano de Oração em vista do Jubileu. (Vatican News)

Os reis magos. Ep. 12. Série: Pensando a vida de Cristo.

“Procuremos a intimidade com José e encontraremos Jesus”

 

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Tens de amar muito São José, amá-lo com toda a tua alma, porque é a pessoa que, com Jesus, mais amou Santa Maria e quem mais privou com Deus: quem mais O amou, depois da nossa Mãe. - Ele merece o teu carinho, e a ti convém-te buscar o seu convívio, porque é Mestre de vida interior e pode muito diante do Senhor e diante da Mãe de Deus. (Forja, 554)

Nas coisas humanas, José foi mestre de Jesus; conviveu diariamente com Ele, com carinho delicado, e cuidou dEle com abnegação alegre. Não será esta uma boa razão para considerarmos esse varão justo, esse Santo Patriarca, em quem culmina a fé da Antiga Aliança, como mestre de vida interior? A vida interior não é outra coisa senão uma relação de amizade assídua e íntima com Cristo, para nos identificarmos com Ele. E José saberá dizer-nos muitas coisas sobre Jesus. por isso, não abandonemos nunca a devoção que lhe dedicamos: Ite ad Ioseph, ide a José, como diz a tradição cristã, servindo-se de uma frase tirada do Antigo Testamento.

Mestre de vida interior, trabalhador empenhado no seu ofício, servidor fiel de Deus, em relação contínua com Jesus: este é José. Ite ad Ioseph. Com São José, o cristão aprende o que significa pertencer a Deus e estar plenamente entre os homens, santificando o mundo. Procuremos a intimidade com José, e encontraremos Maria, que encheu sempre de paz a amável oficina de Nazaré. (É Cristo que passa, n. 56)

A Igreja inteira reconhece em São José o seu protetor e padroeiro. Ao longo dos séculos, tem-se falado dele sublinhando diversos aspectos da sua vida, continuamente fiel à missão que Deus lhe confiou. Por isso, desde há muitos anos, agrada-me invocá-lo com este título muito íntimo: Nosso Pai e Senhor.

São José é realmente Pai e Senhor: protege e acompanha no seu caminho terreno aqueles que o veneram, como protegeu e acompanhou Jesus enquanto crescia e se tornava homem. (É Cristo que passa, n. 36)

sexta-feira, 12 de abril de 2024

“Para ti, estudar é uma obrigação grave”

 

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Oras, mortificas-te, trabalhas em mil coisas de apostolado..., mas não estudas. - Não serves, então, se não mudas. O estudo, a formação profissional, seja qual for, é obrigação grave entre nós. (Caminho, 334)

Para um apóstolo moderno, uma hora de estudo é uma hora de oração. (Caminho, 335)

Se tens de servir a Deus com a tua inteligência, para ti estudar é uma obrigação grave. (Caminho, 336)

Frequentas os Sacramentos, fazes oração, és casto... e não estudas... - Não me digas que és bom; és apenas bonzinho. (Caminho, 337)